Na crosta terrestre, a ocorrência do Oxigênio se dá majoritariamente em minérios diversos - constituídos por óxidos como SiO2 e TiO2 e por sais como CaCO3.
Segundo a teoria ácido-base de Pearson, o íon O2- é uma base dura, o que justifica a ocorrência natural de óxidos de ácidos duros, como Cu2+ e Zn2+ (os metais, inclusive, podem ser divididos entre aqueles que se apresentam na forma de óxidos e aqueles que se apresentam na forma de sulfetos, caracterização essa que segue a predição da teoria ácido-base de Pearson.
Em sua forma elementar, porém, o Oxigênio é encontrado na atmosfera terrestre; o elemento possui dois alótropos, O2 (gás oxigênio ou, formalmente, dioxigênio) e O3 (ozônio). O primeiro compõe cerca de 20% da atmosfera terrestre em volume, enquanto o segundo é relativemente abundante em grandes altitudes, em particular na estratosfera.
O dioxigênio, O2, é um gás incolor, insípido e inodoro que desempenha função importante em processos biológicos de diversos seres vivos - como a respiração praticada por animais e vegetais. Industrialmente, é obtido pela condensação dor ar atmosférico líquido e, em laboratório, pode ser produzido pela decomposição térmica do KClO4 ou do KMnO4. Confira:
KClO4(s) -----> KCl(s) + 2O2(g)
2KMnO4(s) -----> K2MnO4(s) + MnO2(s) + O2(g)
Já o ozônio, O3, é um gás azul de odor característico (é responsável pelo "cheiro da chuva") responsável pela regulação da temperatura terrestre segundo o chamado efeito estufa. É de interesse da indústria química por ser muito oxidante e pode ser obtido a partir do dioxigênio via descarga elétrica.
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